Você está acostumado com a palavra jpeg, certo? Se você tira fotos, salva fotos da internet ou algo assim, sabe que o formato é o mais usado para salvar fotos digitais, seja de câmeras ou de celulares. Agora, você já ouviu falar no formato RAW?
Pois é! Vamos falar dele hoje.
Você vai descobrir o que é e o que você ganha com isso. Então, vamos lá.
Até que a imagem perfeita esteja formada, alguns processos precisam acontecer primeiro. Para que você saiba o que é RAW, é importante saber isso.
O que significa RAW?
RAW significa cru. Há especialistas que chamam de “negativo da fotografia digital”. Não que seja isso exatamente, mas ajuda a entender.
Bom, o que acontece em uma câmera digital no RAW é que na hora do clique sensores fotossensíveis recebem luz e por isso geram energia elétrica. Diferente do formato JPEG, cuja imagem é feita de milhões de pixels que são enviados ao processador na hora do clique, o RAW oferece uma imagem mais completa. Ou seja, a qualidade é muito melhor. É que ele tem um banco de dados muito, muito grande que processa a imagem com muito mais qualidade. Além do mais, o jpeg “mexe” demais na imagem, e a gente sabe que cada mexidinha compromete a qualidade.
Outra forma de compreender, talvez, seja falando assim: um fotógrafo tira 3.000 imagens de sua festa e te entrega as 3.000 imagens exatamente como ele tirou. Isso é o RAW. Ou seja: você tem as fotos “puras”. O jpeg seria a entrega das fotos já escolhidas, tratadas e diagramadas.
RAW ou JPEG?
Aí você pode pensar: não é melhor então o jpeg? Não, se você gosta de cuidar de cada imagem e preza pela qualidade da imagem antes de prezar pelo efeito ou corte. Você tem o controle sobre tudo.
Há outro detalhe importante, a foto não sai direto da câmera para o computador, por exemplo, ou para as redes sociais. É preciso um programa especifico de edição, por exemplo, como o Lightroom.
É bom também para quem não tem câmera de qualidade – ou não uma das mais incríveis – e ainda assim deseja tirar fotos com o máximo de qualidade.
Vamos à parte prática: como você sabe se tem essa opção? Ele vem como opção assim como o jpeg. O ideal é selecionar a opção RAW e jpeg – sim, as duas juntas – porque aí duas imagens são captadas, uma em cada formato. Você pode usar a jpeg enquanto não aprende a usar a RAW totalmente.
Quem precisa fotografar em RAW? Será você? Bom, se você precisa meeesmo tratar as imagens, digamos, nos mínimos detalhes, então é o mais adequado. Uma comparação bastante usada é a seguinte: com o RAW, é como se você tivesse sua própria sala escura para revelar as fotos, em vez de levar ao laboratório de fotos do seu bairro. Ou seja, você tem controle sobre todos os processos.
Quer fotos de qualidade? Use-o!